quinta-feira, 17 de março de 2011

Se eu não quero o que você quer, por favor tente fazer um esforço para não me dizer que o que desejo está errado.
Ou, se eu creio em coisas diferentes daquelas em que você crê, pelo menos pense um pouco antes de me corrigir.
Ou, se frente à mesma situação, expresso minhas emoções de formas muito diferentes do seu jeito de se expressar, tente não me pedir para fazê-lo da forma como você gostaria.

 
Ou se eu ajo, ou deixo de agir da maneira que você planejou, deixe estar.
Eu não peço, neste momento pelo menos, que você me entenda. Isto somente vai acontecer quando você quiser desistir de me mudar e de me transformar numa cópia de você.

 
Eu posso ser seu esposo, seu pai,
seu filho, seu amigo, ou seu colega. Se você me permitir algumas de minhas vontades, ou emoções, ou crenças ou ações, você se abrirá de tal forma, que algum dia essas maneiras de eu sentir e me comportar não parecerão tão erradas, e poderão, finalmente, parecer tão certas para você quanto são para mim. Tolerar-me é o primeiro passo para     entender-me.

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